A arte imitando a arte: Tatuagens literárias


A tatuagem já foi usada para identificar bandidos e enfeitar poderosos, para juntar tribos e afugentar inimigos, para mostrar preferências e esconder imperfeições, identificar rebeldes, assumiu a cara da marginalidade, faz parte da história. Hoje a tatuagem é utilizada para expressar o individualismo e a subjetividade.

Tudo nos leva a crer que a arte de marcar o corpo é quase tão antiga quanto a humanidade. A tatuagem ou dermopigmentação é uma das formas de modificação do corpo mais conhecidas e cultuadas pelo mundo. A grande motivação dos cultuadores dessa arte é que é uma obra de arte viva e temporal como a vida.

A tatuagem surgiu como forma de expressão há mais de 3500 anos. Além disso, era utilizada para distinguir indivíduos de uma mesma comunidade tribal. Com o tempo, a tatuagem passou a ser usada para marcar os fatos da vida biológica como o nascimento, a puberdade, a reprodução e a morte.

Perseguida em vários momentos da história, a prática foi banida por decreto papal no século VIII e na Nova York do século XX. Apesar disso, é difícil encontrar alguém que nunca tenha pensado em marcar a pele com essa bela obra de arte.

Hoje as tatuagens deixaram de ser extravagantes e representar subjetividade, palavras, palavras e mais palavras. No contexto atual em que vivemos onde se cultua cada vez mais o indivíduo, pode e tem induzido muitas pessoas a fazer de sua pele um lugar para expor suas ideias, valores ou simplesmente uma vaidade.

Muitas pessoas tem buscado inspiração nos livros para se tatuar. Essas tatuagens podem ser desenhos, frases ou simplesmente um ponto. Por isso, o O Que Vi Por Aí selecionou algumas tatuagens literárias que vão de O Pequeno Príncipe a Fahrenheit 451.

O Pequeno Príncipe (Le Petit Prince) - Antoine de Saint-Exupéry

Harry Potter - J.K. Rowling

Dom Quixote - Miguel de Cervantes

Alice no País das Maravilhas - Lewis Carroll

Onde Vivem os Monstros - Maurice Sendak

On the Road - Jack Kerouac

As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbosky

Trecho do poema "Blue Birds" - Bukowski

1984 - George Orwell

Fahrenheit 451 - Ray Bradbury

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